segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Museu Nacional - o fogo que queima a história- Uma perca a nossa história e a um grande atrativo turístico.

Destruição de museu era 'tragédia anunciada', dizem pesquisadores

Dirigentes e cientistas reclamam de falta de recursos para preservar patrimônio nacional


O incêndio no Museu Nacional revela a falta de cuidado do poder público com o acervo histórico e científico do País e foi classificado como um desastre anunciado por pesquisadores e dirigentes de instituições ouvidos pelo Estado neste domingo, 2. “A dúvida não era se algo assim poderia acontecer, mas quando iria acontecer”, disse Walter Neves, antropólogo conhecido como “pai da Luzia”, por ter descrito o fóssil que é considerado o fóssil humano mais antigo das Américas, com 11 mil anos – item do acervo do local.
“O museu estava jogado apodrecendo, incluindo a parte elétrica”, criticou Neves, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), ainda abalado com a notícia. O incêndio, diz, “é uma consequência direta do descaso do poder público.” O pesquisador criticou ainda o destino dos recursos. “Gastaram milhões para construir um museu do futuro (Museu do Amanhã), enquanto um museu centenário, que guarda a história do Brasil, ficou largado às traças.” 
Segundo relatos de pesquisadores e funcionários da instituição, os problemas se acumulam há vários anos. Frequentadora do prédio histórico há 21 anos, como estudante, pesquisadora e professora, a antropóloga Adriana Facina disse que desde que lá chegou os funcionários relatam a falta da manutenção que a construção merece. “É um descaso total com a pesquisa, o conhecimento e a cultura. É muito triste ver o prédio em chamas”, disse ao Estado aos prantos, ao ver as imagens do incêndio.
Entre os dezenas de funcionários que acompanharam o incêndio, o clima era de desespero. “Minha vida toda estava aí dentro”, disse o bibliotecário Edson Vargas, de 61 anos, que trabalha há 43 anos na instituição.
Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligado ao Ministério da Cultura, Kátia Bogéa resumiu em uma frase o incêndio que consumiu o Museu Nacional: "Uma morte anunciada". E sem conseguir esconder a tristeza, sentenciou: "Patrimônio não tem como reconstruir. Acabou, acabou."
Ela disse que se o Museu Nacional já tivesse feito a obra de restauração pleiteada, que foi aprovada há três meses pelo BNDES, isso não teria acontecido. "Ia ter todo um sistema de prevenção e combate a incêndio, diminuiria em muito a destruição”, afirmou. 
“Não tem investimento nessas áreas”, reclamou. “É o acervo de memória do País inteiro, mas não tem recursos.” O Iphan, segundo ela, tem discutido com os grupamentos do Corpo de Bombeiros de cada Estado a aprovação de um protocolo para orientar a atuação nos prédios históricos e acervos. "A gente perdeu nossa memória, nossa história", continuou a presidente. "A gente não vai ter mais Luzia. Luzia morreu no incêndio."
Segundo o zoólogo e paleontólogo Hussam Zaher, que foi aluno do museu nos anos 1980, houve um incêndio na ala de herpetologia que só não se espalhou para a instituição inteira porque era um ambiente fechado. “Foi uma tragédia anunciada”, lamentou ele, que também viu de perto o incêndio que destruiu quase toda a coleção de cobras do Instituto Butantã, em São Paulo.
“É a ciência brasileira indo embora”, resumiu o físico e historiador da ciência Ildeu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência. “A possibilidade de acontecer desastres como esse aumenta a cada dia. O patrimônio brasileiro está sendo destruído todos os dias pelo descaso.”

Para o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), o físico Luiz Davidovich, professor da UFRJ, foi um "golpe duro na ciência nacional". Segundo ele, é um desastre irrecuperável, com repercussão internacional. "É uma consequência do descaso das autoridades com a ciência, que afeta agora não apenas o futuro, mas a memória do País."
Lembre outros incêndios em museus
Ele lembrou que o museu vinha lutando há tempos para se recuperar dos cortes orçamentários. "É mais um capítulo da triste história do desmonte da ciência brasileira.”
Emergência
No Rio, outros museus com acervos importantes correm risco. O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) tem adotado providências para reformar ou restaurar prédios antigos que abrigam coleções históricas. Um exemplo é o Museu Nacional de Belas Artes, que recebeu impermeabilização em sua cobertura e torre de arrefecimento. O Museu da República teve igualmente obras emergenciais realizadas, sendo recuperada sua varanda e restaurada sua claraboia.
O Palácio Rio Negro, em Petrópolis, também passou por escoramento emergencial de sua varanda. Já o Museu Imperial, na mesma cidade da região serrana fluminense, passou por obras emergenciais no telhado de sua biblioteca. 
fonte: https://www.opopular.com.br/editorias/cidades/destrui%C3%A7%C3%A3o-de-museu-era-trag%C3%A9dia-anunciada-dizem-pesquisadores-1.1608838
Publicado em 03/09/2018

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Aventura em caverna é hobby para corajosos que têm mais de 700 opções em Goiás

Mistura de emoção, com aventura e gosto pelo perigo. Quem tem o hábito de mergulhar em caverna sabe bem os riscos que os profissionais do resgate dos 12 garotos tailandeses integrantes de um time de futebol e seu técnico passaram para trazer de volta o grupo depois de 17 dias presos. A operação de salvamento durou três dias e teve um desfecho feliz ontem com todos resgatados com vida .

Mergulhar de maneira geral é arriscado e em caverna a prática é ainda mais perigosa por uma série de fatores, como o risco de desabamento, perda da visibilidade e falta de oxigênio. Em Goiás, os adeptos têm muitas opções, como o Buraco do Inferno, perto de Padre Bernardo, no Entorno de Brasília, o Parque Estadual de Terra Ronca, em São Domingos, e a Caverna Poção de Niquelândia.
Porém, para mergulhar numa caverna com segurança são necessários diversos cuidados. É preciso fazer um curso específico que dura cerca de um ano – em Goiânia não há nenhuma escola do gênero -, utilizar equipamentos apropriados e nunca explorar o ambiente sozinho. “É uma mistura de beleza com perigo. Mesmo que você tenha 200 mergulhos no mar não está apto para a prática”, diz o mergulhador e instrutor Eduardo Teixeira de Macedo, de 45 anos.
Eduardo Macedo, que mora em Brasília e fez o curso nos Estados Unidos, mergulha em cavernas há mais de 20 anos e explorou mais de 50 lugares pelo mundo, vários deles no Brasil. Em Goiás, ao lado de um grupo de mergulhadores, ele conseguiu chegar ao recorde 185 metros de profundidade no Buraco do Inferno, que é considerado um dos mergulhos mais desafiadores do País – duas pessoas morreram na travessia em 1992 - e onde nunca ninguém chegou ao fundo.
O profissional conta que entre os mergulhadores menos de 1% no mundo está apto a praticar a modalidade em cavernas. Um dos motivos é que ele é dez vezes mais perigoso que um mergulho convencional. Quem se aventura pelas passagens subterrâneas vai mais pelo desafio pessoal e principalmente pelo desejo de explorar um lugar que nunca nenhum homem foi antes, o que eles chamam de “síndrome de Star Trek”.
Apesar da experiência, Eduardo afirma que já viveu apuros durante mergulho em caverna. “Em uma dessas explorações me perdi da pessoa que fazia dupla comigo. Ao passar o cabo por um conduto novo começou a cair muito sedimento sobre a gente e isso fez com que a visibilidade fosse a zero. Começamos a bater a cabeça nas paredes e o meu colega entrou em desespero e retornou por onde tínhamos entrado”, lembra.
“Quando percebi que continuar seria impossível, vi que ele não estava mais no cabo perto de mim. Fiquei pensando: será que ele saiu ou soltou a mão e está perdido neste sedimento. Fiquei muito assustado em pensar que ele poderia estar numa situação de risco e que neste caso algumas vezes a pessoa morre, por não achar a saída a tempo do ar não acabar. Mas no final deu tudo certo”, completa. Para ele, o caso na Tailândia foi bem-sucedido porque reuniu os maiores profissionais do mundo. Todo aparato de resgate envolveu 90 profissionais: 40 tailandeses e 50 de outras nacionalidades. “Tudo foi muito bem conduzido”, destaca.
fonte:https://www.opopular.com.br/editorias/magazine/aventura-em-caverna-%C3%A9-hobby-para-corajosos-que-t%C3%AAm-mais-de-700-op%C3%A7%C3%B5es-em-goi%C3%A1s-1.1570422 publicado em 10/07/2018

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Como lidar com as formigas em seu pomar ou horta - acabando com as formigas

São mais de 9 mil espécies de formigas na Terra, sua função é muito importante para o planeta, elas devoram a carniça, reviram o solo e transportam plantas e restos de animais para o seu ninho onde concentram carbono, nitrogênio que são nutrientes que recuperam o solo.

O solo bom afasta as formigas, então uma forma de afastar elas é melhorar a qualidade do seu solo como o plantio de árvores dativa com a adubação verde, podando as arvores antes que elas cresçam muito, assim a decomposição rápida aumenta a fertilidade do solo.


Serragem ensopada em urina espalhada na base das árvores tem sido  usada no reflorestamento da Amazônia.

Encher a sua entrada com pimenta e urina ajuda a confundir as formigas.

Outra opção é o óleo essencial de laranja, que é um poderoso inseticida, assim como o mofo que se forma na casca de laranja, bastando raspá-lo e colocar na entrada do ninho onde seu fungo destrói a comida das formigas.

Uma ótima opção também é colocar o gergelim preto no caminho das formigas que funciona como repelente.

Espero ter ajudado,
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segunda-feira, 25 de junho de 2018

15 formas de ser ambientalmente correto. - Amigo da Natureza

Hoje há muitas pessoas, empresas e comunidades que estão preocupadas em preservar o meio ambiente e proteger os recursos naturais, mais não sabem por onde começas.

 Ser ecologicamente correto significa simplesmente ter um estilo de vida melhor para o meio ambiente. É tudo sobre dar pequenos passos em direção a mãe terra, de todo modo a tornar  este planeta um lugar melhor para as nossas comunidades e gerações vindouras.  Uma boa maneira seria começar conservando água, dirigindo menos e caminhando mais, consumindo menos energia, comprando produtos reciclados, comendo verduras cultivadas localmente, juntando-se a grupos ambientais para combater a poluição do ar, gerando menos resíduos, plantando mais árvores e muito mais.

PORQUE É IMPORTANTE SE TORNAR AMBIENTALMENTE AMIGÁVEL?

Você não pode simplesmente apontar para um negócio ou prática e culpá-los por todos os nossos problemas ambientais, se tudo se encaixa como um quebra-cabeça. Quanto mais fazemos nossa parte, mais rapidamente criamos uma ecologia de vida que promove a sustentabilidade. O primeiro passo é começar a entender o básico do que cada parte da vida pode fazer para se tornar mais amiga do meio ambiente. O próximo passo é começar a aprender a fazer escolhas diferentes em um nível pessoal que começam a mudar sua consciência e o consumo de recursos. As mudanças são surpreendentemente fáceis de fazer, há mais maneiras do que você pode imaginar para começar a praticar a conservação.

O negócio ecologicamente correto

Tornar-se um negócio ecologicamente correto é mais complicado do que apenas assinar um acordo de limite e comércio. Tudo, desde a forma como os produtos são exibidos e anunciados, como os resíduos são reciclados, se as mudanças podem ou não ser feitas nas operações básicas de uma empresa, tudo vai funcionar para torná-las mais responsáveis ​​ambientalmente.
Uma grande ênfase para as empresas não produtoras pode ser colocada na gestão de suprimentos. A compra local nem sempre é a maneira mais responsável de obter suprimentos, mas também pode ser. Como uma empresa trabalha para apoiar sua comunidade em seus esforços de conservação ambiental também é outra tarefa importante do negócio ambientalmente amigável.

A comunidade amiga do ambiente

Na comunidade amiga do ambiente existe mais do que apenas um bom programa de reciclagem. As comunidades que estão comprometidas com a conservação e preservação de recursos trabalham para incentivar opções como playgrounds comunitários, transporte público, construção verde e trabalho para mudar a forma como os combustíveis fósseis e outros recursos são usados ​​para apoiar os serviços comunitários.

A pessoa amiga do ambiente

A pessoa amiga do ambiente é a pessoa que se move pela vida com uma consciência de como os recursos naturais são usados ​​para criar e apoiar a vida que eles vivem. Eles reciclam, conservam água e combustível e fazem outras escolhas que não apenas diminuem seu impacto no meio ambiente, mas também apoiam indústrias que estão trabalhando para serem mais responsáveis ​​ambientalmente.

15 maneiras fáceis de se tornar mais ambientalmente amigável

Aprender a ser mais amigo do ambiente é mais fácil do que você pensa. Você não precisa entrar mudando tudo, comece pequeno para tornar as mudanças mais sustentáveis ​​e parte de sua vida normal. Aqui estão cinco maneiras pelas quais você pode começar a se tornar mais amigo do meio ambiente.

1. Tornar-se mais consciente dos recursos: Comece por viver com uma maior consciência dos recursos que você usa em sua vida diária. Preste atenção em como você escolhe aquecer, viajar, usar água e usar produtos que foram fabricados por práticas de fabricação. Consciência é o que permitirá que você comece a fazer escolhas ambientalmente amigáveis.

2. Pratique a Conservação: Com sua nova consciência de como os recursos naturais são usados ​​em sua vida, comece a praticar a conservação. Isso pode ser tão simples quanto desligar as luzes quando você sai de uma sala e é tão complexo quanto fazer escolhas diferentes quando se trata de construir sua casa. Aprenda aqui mais sobre 15 técnicas de construção de casas verdes.

3. Plantar árvores: As árvores são necessárias para sobrevivermos. Eles fornecem oxigênio, frutas, limpam o ar, abrigam a vida selvagem, evitam a erosão do solo. Uma paisagem sombria em torno de sua casa pode ajudá-lo a reduzir o consumo de energia e manter sua casa fresca, mesmo durante o verão. Plante pequenas árvores ao redor de sua casa, não as corte a menos que seja necessário, trabalhe com grupos ambientais locais para plantar mais árvores e eduque outras pessoas sobre os aspectos positivos dela.

4. Conservar a água: A água precisa ser conservada, pois muita energia é necessária para bombear água de rios ou lagos para a sua casa. Conservar a água reduz a quantidade de energia necessária para filtrá-la. Poucas maneiras de conservar a água são: tomar banhos curtos, consertar canos com vazamentos, manter a torneira funcionando enquanto escova os dentes, reciclar a água em sua casa, usar aparelhos que economizam água, coletar a água da chuva para regar o gramado.

5. Mude seus hábitos de viagem: Dirigir e voar são duas áreas em que você pode causar um impacto real com práticas amigas do ambiente. Escolha opções de viagem com economia de combustível, viaje menos e tente escolher rotas mais diretas para economizar combustível. Se o seu escritório estiver perto da sua casa, tente andar de bicicleta em vez de um carro.

6. Use Menos Produtos Baseados em Combustíveis Fósseis: Descubra quais produtos e consumíveis você usa que são feitos usando produtos e processos baseados em combustível fóssil e use-os menos ou substitua-os em sua vida.

7. Compre produtos cultivados localmente: uma maneira fácil de reduzir sua pegada de carbono é comprar produtos cultivados localmente. Quando você compra localmente em vez de comprar produtos que foram enviados de longe, você está realmente apoiando laticínios e fazendas locais. Além disso, você pode seguir práticas de agricultura orgânica e cultivar alimentos em seu próprio quintal e pode vender excedentes para seus amigos. 

8. Reduzir o Uso de Produtos Químicos Nocivos: Produtos químicos perigosos como tinta, óleo, amônia e outras soluções químicas, quando descartados abertamente, podem causar poluição no ar e na água, pois esses produtos químicos podem infiltrar-se nas águas subterrâneas. O ar e a água poluídos podem ter graves consequências para a saúde humana. Eles devem ser descartados em um local de resíduos tóxicos para descarte seguro.

9. Compostagem: A compostagem é um processo fácil que consome restos de plantas e resíduos de cozinha e os converte em alimentos ricos em nutrientes para as plantas que os ajudam a crescer. Reduz a quantidade de lixo que vai para os aterros que poluem o ar. Desta forma, é seguro para o meio ambiente.

10. 3 R's da Hierarquia de resíduos: A hierarquia de resíduos de 3 R (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) é a ordem de prioridade das ações a serem tomadas para reduzir a quantidade de resíduos gerados e melhorar os processos e programas gerais de gerenciamento de resíduos. Reduzir significa simplesmente reduzir o que é produzido e o que é consumido. Reutilize itens para uma finalidade diferente, em vez de enviá-los para aterros. Reciclar algo significa que ele será transformado novamente em uma matéria-prima que pode ser moldada em um novo item.

11. Produtos reciclados: Quando você sai para fazer compras, tente comprar produtos do mercado que são feitos de materiais reciclados com o mínimo de embalagem, ou seja, o produto deve ser ecologicamente correto. Examine os processos de fabricação para verificar se ele foi feito de materiais reciclados ou se o uso de plásticos ou produtos químicos foi envolvido em sua produção.

12. Participe de grupos ambientais: Você pode encontrar diferentes grupos ambientais em sua cidade com os quais você pode unir as mãos para proteger a mãe terra e tornar o meio ambiente limpo. Uma rápida pesquisa no Google pode ajudá-lo a encontrar esses grupos. Você também pode puxar seus amigos e parentes e pedir uma ajuda.

13. Pare de jogar lixo nas ruas e estradas: Uma das visões comuns que vemos todos os dias nas ruas é ver pessoas jogando lixo nas estradas. Uma das maneiras de manter o ambiente e a limpeza ao seu redor é impedir que as pessoas joguem lixo nas estradas. Em vez disso, educá-los para colocar lixo e lixo em latas de lixo. A pilha de lixo na estrada dificulta a beleza da cidade e também polui o ar.

14. Proteger a vida selvagem: A atividade humana está levando à extinção de espécies e habitats em extinção. Proteja lugares como praias e florestas que são habitats para animais. Junte-se às mãos do departamento florestal local para proteger o habitat dos animais.

15. Educar os outros: Educar os outros sobre a importância de viver uma vida amiga do ambiente. Quanto mais as pessoas compartilham uma consciência da importância do meio ambiente, mais podemos fazer juntos para conservá-lo.

fonte: https://www.conserve-energy-future.com/15-easy-ways-to-become-environmentally-friendly.php 


quarta-feira, 20 de junho de 2018

Motosserra para podas em sua chácara. Tenho que licenciar? Como fazer para licenciar a sua motosserra?

Se você possui uma motosserra e utiliza apenas para poda em sua propriedade ou até para cortar arvores secas para utilizar como lenha para o fogão ou quer fazer uma fogueira para festa de São João, a famosa festa Junina, aconselho a você a fazer o licenciamento no site do IBAMA.


Licença para porte e uso de motosserra (LPU)

A Portaria Ibama nº 149, de 30 de dezembro de 1992 estabelece a obrigatoriedade do registro no Ibama, aos estabelecimentos comerciais responsáveis pela comercialização de motosserra, bem como aqueles que, sob qualquer forma, adquirirem este equipamento.

De acordo com o art. 51 da Lei Federal de nº 9.605/1998 e o art. 57 do Decreto Federal de nº 6.514/2008 é crime ambiental quem comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de vegetação, sem licença ou registro da autoridade competente, estando sujeito às penas de detenção, de três meses a um ano, e multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) por unidade.

Porém antes de realizar o cadastro da LPU, é necessário fazer o  Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP) que é é o registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas que realizam atividades passíveis de controle ambiental descritas na tabela a seguir do link a seguir, e é necessário utilizar o mozilla firefox para o site rodar corretamente.

( http://www.ibama.gov.br/phocadownload/relatorios/atividades_poluidoras/tabela_de_atividades_do_ctf_app_set-2015.pdf) .


Ao realizar o CTF você terá um login e senha que você mesmo criou para acessar o site do IBAMA  para realizar LPU que gerará um boleto de R$ 81,40, e após ser pago o seu licenciamento será emitido e é válido por 2 anos, tudo é feito pela internet.

Para facilitar segue o link direto do Ibama para realizar o cadastro técnico pessoa física:
https://servicos.ibama.gov.br/ctf/cadastroInicialPessoaFisica.php

Para pessoa jurídica:
https://servicos.ibama.gov.br/ctf/cadastroInicialPessoaJuridica.php

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sábado, 16 de junho de 2018

Aquoponia - Criação de Peixes associada a Hortaliças




Algo que vem me despertando interesse, e que ando pesquisando muito para a aplicação na chácara, é a aquoponia, que é a criação de peixes associada com o cultivo de Hortaliças, que evita o desperdício de até 90% da água por ser um ciclo fechado, a água sai dos tanques de criação de peixes e depois passa pelos tudos de cultivo e retorna filtrada para o tanque dos peixes, o próprio resto de fezes e de alimentos dos peixes servem como adubo para as plantas.

Segue  a reportagem da embrapa:

A criação de peixes associada ao cultivo de hortaliças, chamada de aquaponia, pode economizar até 90% de água em relação à agricultura convencional e ainda eliminar completamente a liberação de efluentes no meio ambiente, pois trata-se de um sistema fechado, diferentemente das criações convencionais. Motivados por essas vantagens, pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros (SE) têm desenvolvido sistemas de diferentes portes de aquaponia que podem ser de produção doméstica ou mesmo em escala industrial.

Para o pesquisador da Embrapa Paulo Carneiro, o sistema tanto pode ser desenvolvido para consumo próprio, em sistemas caseiros para produção familiar, inclusive no meio urbano, em casa ou varanda de apartamento, desde que receba pelo menos cinco horas diárias de sol, como também com objetivo comercial, em larga escala, com altas densidades de peixes e vegetais. "O manejo é fácil e o produtor tem pouca coisa para monitorar, tanto na produção vegetal quanto de peixes. Hortaliças de ciclo curto, como alface, por exemplo, podem ser colhidas após quatro a seis semanas", destaca.

O termo aquaponia é derivado da combinação das palavras "aquicultura" (produção de organismos aquáticos) e 'hidroponia' (produção de plantas sem solo). Ela é composta por um tanque no qual são produzidos os peixes. Alimentados por ração, eles liberam dejetos ricos em nutrientes que, por sua vez, bombeados para uma parte superior, nutrem os vegetais. As raízes, ao retirar os nutrientes, purificam a água que retorna por gravidade para o local onde são produzidos os peixes.  

Carneiro acredita que a aquaponia se tornará popular no Brasil a exemplo do que já acontece há mais de dez anos em vários países, embora ela ainda seja pouco conhecida por aqui. Ele acrescenta ainda que caso haja resistência em abater os peixes, o produtor pode criar peixes ornamentais.  


Uma bomba faz a água circular entre o tanque com peixes, cujos dejetos nutrem os vegetais, e devolve a água limpa para o tanqueQualidade ímpar

O produtor de vegetais hidropônicos no Município de Socorro, em Sergipe, Luiz Fernando de Araújo, aderiu de forma experimental à produção de alface crespa e roxa na aquaponia e percebeu a diferença em relação à produção hidropônica dos mesmos produtos. "É uma qualidade ímpar. Faz diferença no sabor do alimento, nas folhas e textura", afirmou. "É fantástico. Maravilhoso.", complementou. Fernando espera que a linha de pesquisa possa continuar para a produção aquapônica em escala maior, comercial.

"Um projeto como esse funcionaria muito bem no Semiárido", comenta Genivaldo Monteiro, assessor técnico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). As casas, sítios e o comércio, na região rural do Semiárido, são muito distantes. A aquaponia produz alimentos saudáveis, com pouco consumo de água e pouco tempo de trabalho", complementa Genivaldo. "É maravilhoso o quanto pode-se associar ciência e tecnologia com o desenvolvimento social e encontrar soluções para áreas extremas como o semiárido", disse.

"Promissor", disse o analista técnico do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Helenilson de Jesus Oliveira, gestor do Programa de Agronegócio.  Ele conta que o Sebrae já trabalhou com o Programa Alimentos Seguros (PAS) que divulga boas práticas de produção, manipulação e armazenamento de alimentos. "O programa deu muito certo", disse. "Os kits para o produtor custavam cerca de R$ 10 mil e o de aquaponia custa menos de R$ 3 mil e, por meio de parcerias, pode-se implementar um programa junto aos produtores em pouco tempo", acredita Helenilson.   

Além disso, o pesquisador Paulo Carneiro acredita que, no contexto educacional, professores do ensino fundamental e médio podem transformar a aquaponia em uma eficiente ferramenta de ensino em disciplinas como biologia, meio ambiente, física, química, matemática economia e engenharia.

Aquaponia no mundo

A aquaponia está crescendo em várias partes do mundo. Na Alemanha, uma fazenda urbana com uma estufa de 1,8 mil metros quadrados irá produzir anualmente cerca de 35 toneladas de verduras e legumes e 25 toneladas de peixe. Em maio de 2015, os moradores de Berlim poderão comprar os primeiros legumes produzidos no que poderá ser a maior fazenda aquapônica urbana da Europa. Na região de Auvergne, na França, o projeto Osmose pretende produzir cinco mil alfaces e até 200 filés de trutas por semana. Nos Estados Unidos, grandes centros urbanos já produzem peixes e hortaliças em terraços no topo de prédios, economizando em transporte, além de todas as vantagens descritas acima.





Ivan Marinović Bršćan (MTb 1634/09/58/DF)
Embrapa Tabuleiros Costeiros

Contatos para a imprensa

Telefone: (79) 4009-1381
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2767622/integrar-criacao-de-peixes-com-hortalicas-economiza-90-de-agua-e-elimina-quimicos






Como criar abelhas sem ferrão


Como criar abelhas sem ferrão

Elas não oferecem risco à população e podem ser manejadas em áreas urbanas. Atividade rende mel saboroso e com menos açúcar

Se o receio de levar ferroadas é o que impede de se colocar em prática o interesse pela produção de mel, alimento com demanda certa, por ser um produto saudável e delicioso, uma boa alternativa é o manejo de abelhas sem ferrão. Impossibilitadas de dar doloridas picadas, elas não precisam de fumaça para ser acalmadas nem que o apicultor use equipamentos de proteção individual (EPIs), como macacão com máscara conjugada, botas de borracha e luvas de nitrila.

Atrofiado ao longo da evolução das espécies desse grupo, o ferrão não oferece risco à população, permitindo que essas abelhas possam ser criadas em áreas próximas de pessoas e animais, inclusive em ambientes urbanos. Mas vale ressaltar que, quando se sentem ameaçadas, elas se defendem mordendo geralmente olho, orelha, nariz e cabelo do invasor. O uso de um véu, no entanto, é o suficiente para proteger o rosto de algum ataque.

Formão, fita adesiva e alimentadores são os materiais de manejo para iniciar a criação que, junto com o véu, custam cerca de R$ 100. São necessários mais R$ 500 para a estrutura e cobertura das colônias, as quais variam de R$ 100 a R$ 300 dependendo da espécie e da região do país.

Há centenas de espécies de abelhas sem ferrão em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Possuem grande diversidade de formas, cores e tamanhos, com exemplares medindo de 0,2 centímetro de comprimento até próximo de 2 centímetros. Aqui, são conhecidas cerca de 200 delas, destacando-se a jataí, a arapuá e a tiúba.
Também chamadas de meliponíneos, as abelhas sem ferrão formam colônias perenes habitadas tanto por algumas dezenas quanto por vários milhares de indivíduos. Em geral, constroem os ninhos dentro de cavidades já existentes, sendo que a maioria vive dentro de ocos de árvores. Algumas espécies gostam de instalar seus ninhos no solo, em cupinzeiros e em lugares altos.

Em cativeiro, as abelhas sem ferrão são criadas em caixas pequenas, que não exigem esforço físico e ocupam menos espaço. Por outro lado, com uma população reduzida, a produtividade da colônia da maioria das espécies, de 1 a 4 litros de mel por ano, é menor se comparada com a das abelhas com ferrão, que registra de 20 a 40 litros por ano.
Contudo, além de ter 10% menos de açúcar, o mel de abelha sem ferrão apresenta tipos diferentes de acordo com cada espécie produtora, ampliando o leque de opções para o mercado e agregando valor ao alimento, cujos preços no varejo variam de R$ 30 a R$ 100 por litro. Enquanto alguns são mais viscosos e doces, outros são mais líquidos e azedos.
Foto: Carlos Henrique Aires da Costa 2018


Mãos à obra
>>> INÍCIO 
Embora comprar de outros criadores seja mais prático, é possível capturar abelhas sem ferrão da natureza por meio de ninhos-armadilhas ou outros métodos que não prejudiquem o meio ambiente. Para isso, é necessário obter permissão do órgão ambiental competente da região. Meliponários com menos de 50 colônias precisam se inscrever no Cadastro Técnico Federal do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além do cadastro, meliponários com 50 ou mais colônias devem solicitar autorização em órgãos ambientais estaduais.
>>> EXPANSÃO  Para aumentar o plantel, o criador pode optar pela divisão de uma colônia forte em duas novas. Para receber as abelhas que estão voando, basta colocar a metade dos favos da criação em uma caixa vazia e instalá-la no lugar onde está a caixa-mãe. Enquanto a rainha que está botando permanece na colônia-mãe, uma nova nascerá na colônia-filha. Acompanhe e alimente ambas a cada semana até que se fortaleçam novamente.
>>> INSTALAÇÕES Os ninhos são feitos com caixas rústicas de madeira e em vários tamanhos. Cabaças, cortiços e outros materiais também podem ser usados. Em prateleiras, mantenha cada unidade distante 0,5 metro entre si e, em cavaletes individuais, 1,5 metro. Para atrair as abelhas, acomode dentro dos ninhos um pouco de cerume e resina extraídos de outras colônias.
>>> AMBIENTE É importante ter plantas no entorno da criação, pois os produtos que fabricam dependem da disponibilidade de flores na vizinhança. Apesar de as abelhas serem resistentes às oscilações de temperatura, proteja os ninhos da exposição ao sol, à chuva e de ventos fortes. Certifique-se de que haja água limpa nas proximidades.
>>> CUIDADOS Com óleo queimado, graxa ou outros produtos, pincele o suporte das colônias recém-formadas, ou fracas, para impedir o acesso de formigas. Pequenas moscas ligeiras (forídeos), que botam ovos nos potes de pólen, enfraquecendo os enxames, podem ser evitadas vedando as colônias com fita adesiva.
>>> ALIMENTAÇÃO Oferecidos pelas flores, o néctar, fonte de açúcares, e o pólen, de proteína, vitaminas e minerais, são os principais alimentos das abelhas. Em época de pouca florada, forneça, de uma a duas vezes por semana, uma mistura de açúcar com água na proporção de um para um, fervida ou batida no liquidificador. Coloque em copinhos de café com alguns palitos de picolé para que não se afoguem.
>>> coleta A primeira coleta poderá ser feita em menos de um ano após o início da atividade. Com 20 colônias, é possível produzir de 20 a 80 litros de mel por ano, dependendo da espécie e da disponibilidade de flores no entorno.

RAIO X
Criação mínima:
 20 colônias
Custo: de R$ 2 mil a R$ 6 mil para comprar 20 colônias, mais R$ 600 para adquirir estrutura, cobertura e materiais de manejo
Retorno: o mel pode ser coletado antes de se completarem 12 meses
de atividade
Reprodução: a expansão do plantel é feita com a divisão de uma colônia forte em duas novas
*Cristiano Menezes é pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Trav. Dr. Enéas Pinheiro, s/no, Caixa Postal 48, Belém (PA), CEP 66095-100, tel. (91) 3204-1063, cristiano.menezes@embrapa.br
Onde adquirir: de criadores idôneos ou capturadas na natureza
Mais informações: podem ser obtidas na página da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na internet (mel.cpatu.embrapa.br); e no livro Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão, de Paulo Nogueira Neto, disponível gratuitamente no site webbee.org.br
Fonte:
https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-criar/noticia/2014/01/como-criar-abelhas-sem-ferrao.html
POR JOÃO MATHIAS 7 jan 2014

Abelas sem Ferrão

Algo que me encanta desde pequeno, são as abelhas sem ferrão, meu pai criava três caixas do modelo racional, porém antes ele tinha umas cabaças com as abelhas jataí!
Era uma maravilha quando ele abria as caixas e comíamos o mel junto com o favo, ficávamos mastigando aquilo por horas, eu e meus irmãos, não tinha só o meu daquele "chiclete" , havia também própolis e pólen, hoje sei o quanto é saudável, a próxima postagem terá mais informações sobre as abelhas sem ferrão e sua importância.
foto tirada em junho de 2018 - e uma colméia capturada em novembro de 2017 através de isca pet - Foto Carlos Henrique Aires da Costa

foto tirada em junho de 2018 - e uma colméia capturada em novembro de 2017 através de isca pet - foto de Carlos Henrique Aires da Costa