quarta-feira, 7 de julho de 2010

O processo de recuperação da Cidade de Goiás- patrimônio da humanidade

4/7/2010 - Patrimônio Histórico

fonte:http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=1182



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Erguida num vale entre serras do centro oeste brasileiro, Cidade de Goiás é uma preciosidade. O município de cerca de 26 mil habitantes é exemplo vivo da Arquitetura Vernacular, a mais simples, forjada no barro e na palha. O casario do século 18 nasceu na época do garimpo. Em 2001,as Nações Unidas reconheceram a antiga capital do estado como patrimônio da humanidade. A casa onde viveu a poeta Cora Coralina, fica na beira Rio Vermelho.2001 também foi o ano de uma das piores enchentes do rio.O Rio Vermelho é afluente do Rio Araguaia, principal curso d'água do Cerrado Brasileiro. É motivo de orgulho para os habitantes de Goiás e de preocupação para especialistas que alertam: o patrimônio histórico da cidade corre o risco novamente. A cheia de 2001 deve se repetir. É só uma questão de tempo. É o que diz o geólogo Pedro Vieira, professor e pesquisador das Universidades Estadual e Federal de Goiás.
Entrevista com Pedro Vieira/geólogo :
" Levantando dados de relatos e de reportagens dos últimos cem anos, que relatam a ocorrência das cheias por meio e imagens e fotografias e a partir de 30 anos atrás nós começamos a levantar dados de fluviometria. Utilizamos como cálculo um método que se chama recorrência de cheia e essa recorrência dá o intervalo de tempo que há possibilidade da cheia retornar".
A contar de 2001, uma cheia com aquela intensidade deve se repetir em 85 anos. Daqui a 50 também deve haver uma enchente significativa. E entre este 2010 e 2011 está prevista uma de porte menor, mas com poder destrutivo também. Na zona rural, as ameaças ao rio. Plantações, de cana de açúcar e de pastagens para o gado ocupam áreas onde a mata nativa deveria estar intacta, porque são de preservação permanente, próximas ao rio. Os especialistas dizem que os municípios da bacia do Rio Vermelho tem que se unir para traçar um plano para evitar uma nova tragédia, que inclua, por exemplo, a construção de pequenas barragens ao longo do leito do rio para evitar que ele chegue ao centro histórico com tanta força na cheia.
Foram necessários quase dois anos para reconstruir a cidade de Goiás. O custo foi de 5 milhões de reais.
A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás informou que está investindo na conservação do Rio Vermelho.Afirma que o trabalho envolve educação ambiental da população e dos produtores rurais, fiscalização contra os desmatamentos e queimadas às margens da bacia e nascentes do Rio.E ainda, inclui a consolidaçao e proteção do Parque Estadual Serra Dourada,também em Goiás.
Agradecimentos:
Fica-Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental da
Cidade de Goiás.
Autor: 
Editora-Chefe:Vera Diegoli. Reportagem:Cláudia Tavares. Pauta e Produção da Reportagem:Paula Piccin. Imagens: Alexandro Fortes . Operador de Áudio:Sebastião Avelino. Edição de Texto:Mariene Pádua. Edição de Imagens: João Kralik

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Minhocultura - criação de minhoca - fonte : globo rural

Minhoca
Criação do bicho pode ser rentável até em pequenas áreas. O húmus produzido é muito usado por floricultores, jardineiros e paisagistas
Texto João Mathias
Consultora: Maria Isabel Levit*


Se não fossem tão benéficas à natureza, as minhocas certamente seriam consideradas pragas. A cada dois meses, elas têm a população duplicada, um vantajoso atributo para os criadores desses anelídeos. Mas os predicados não param por aí: as minhocas melhoram a qualidade do solo, servem de alimentação para outros animais e têm boa demanda no mercado.
Miúdas e longas, as minhocas penetram na terra e, com seus movimentos, revolvem, arejam e descompactam o terreno, o que evita encharcamentos e diminui a ocorrência de erosões.
Ao mesmo tempo, em seu processo digestivo, eliminam restos em decomposição e "limpam" a terra, devolvendo ao meio ambiente um adubo natural. Trata-se do húmus, matéria orgânica rica em nutrientes, com muito nitrogênio, cálcio, magnésio, fósforo, potássio e extensa flora bacteriana, ótimo para o desenvolvimento de hortaliças em geral e fruteiras, entre outras culturas. O produto tem lugar garantido entre floricultores, horticultores, jardineiros e paisagistas.
Minhocário: acima do nível do solo e em área plana, mas inclinado para evitar acúmulo de água
Ricas em proteínas, as minhocas são uma boa opção de alimento para animais. É um dos pratos prediletos de criações de aves, rãs e peixes. Servem ainda para a fabricação de farinha e podem ser usadas como isca viva na pesca esportiva. Outro papel importante das minhocas é na eliminação de lixo orgânico. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem condomínios que adotam o uso de minhocários em áreas comuns para o aproveitamento de resíduos orgânicos descartados.
Os diversificados canais de venda fazem da minhocultura um meio de o criador incrementar a renda no fim do mês. A necessidade de pouco investimento inicial e os baixos custos com manutenção da infra-estrutura também contribuem para a conquista de um negócio rentável. A atividade não exige mão-de-obra especializada nem tratamento veterinário.
As minhocas não possuem olhos, dentes ou ossos, mas têm capacidade de regenerar uma nova cauda. Pelo mundo são encontradas milhares de espécies. Aqui, são nativas a minhoca brava (Pheretyma hawayana), a mansa (Lumbricus terrestris) e o minhocuçu (Rhinodrilus alatus). Entre as estrangeiras, as populares são vermelha-da-califórnia ou vermelha-híbrida (Eisenia phoetida), gigante africana (Eudrilus eugeniae) e também a européia (Lumbricus rubelus).
Raio X
Criação mínima: quatro litros de minhocas
Custo: 100 reais (para criação mínima)
Investimento inicial: Mil reais
Retorno: um ano e seis meses
Reprodução: criação pode dobrar a cada 60 dias
Mãos à obra
Início - comece com poucas minhocas. Coloque quatro litros em um canteiro de dois metros quadrados. Os minhocultores brasileiros preferem a vermelha-da-califórnia para a produção de húmus, pois é produtiva e fácil de lidar.
Expansão - para produções maiores, opte por um canteiro de 20 x 1 metro, com 30 centímetros de profundidade. Deposite seis metros cúbicos de esterco curtido. Se bem conduzida, a atividade pode alcançar em dois meses quatro toneladas de húmus, o equivalente a 100 sacos de 40 quilos.
Ambiente - o minhocário deve ser mantido limpo, o que evita a aproximação de predadores. Palha seca por cima inibe a ação de passarinhos. Livre-se de grama ao redor do canteiro, para não haver contaminação com sementes. Não deixe exceder o número de minhocas no local, pois elas não gostam de variações de umidade e temperatura, tampouco de locais muito quentes.
Estrutura - instale o minhocário acima do nível do solo e em área plana, mas com leve inclinação para evitar o acúmulo de água. Feitas de alvenaria ou madeira, as paredes devem contar com drenos para escoar o excesso de umidade. Proteja o local da chuva com telas plásticas apoiadas em suportes de arame, bambu ou madeira.
Alimentação - as minhocas se alimentam de esterco e restos vegetais, como gramas, frutas, folhas secas, papéis e matérias orgânicas em decomposição. Junte tudo para fazer uma compostagem. Faça um monte de 1,5 metro de altura, em local seco e arejado. Deixe descansar por uma semana e revire o material para aumentar o arejamento. Repita o procedimento, mas apenas com uma virada, até que o resfriamento da compostagem. Leve a massa para o canteiro somente quando, ao apertar um punhado, ela não pingar água.
Reprodução - apesar de possuírem os dois sexos, as minhocas não se auto-fecundam. É necessário o acasalamento com outra minhoca, o que pode ocorrer o ano todo. Fecundados e no interior de um casulo, os óvulos são expelidos na terra. Em cerca de 21 dias eles eclodem, e cada um origina algumas minhoquinhas.
Coleta - o método de armadilhas é uma das técnicas para se recolher o húmus produzido. Encha sacos de aniagem com esterco curtido e úmido, estendendo-os so bre o canteiro para atrair as minhocas. Após capturar a maior parte delas, transfira-as para um outro canteiro já preparado com esterco.

* Maria Isabel Levit é minhocultora e consultora da Associação de Agricultura Orgânica, Rua Paulistânia, 46, ap. 101-C, 05440-000, São Paulo, SP, (11) 3641-4256 begin_of_the_skype_highlighting              (11) 3641-4256      end_of_the_skype_highlighting e 7679-7670, isamariaisa@yahoo.com.br
Onde adquirir: Maria Isabel Levit, (11) 3641-4256 


fonte:http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1582438-4530,00.html

minhocultura - como acabar com as formigas e outras pragas


Vídeo muito interessante do Globo Rural que ensina:
Acabar com as formigas do minhocário
Proteger o seu minhocário da Chuva
Acabar com as Sangue sugas do seu minhocário

E também fala sobre a importância das minhocas na Horta, tem muita gente aí querendo matar as minhocas pensando que elas comem as raízes das plantas, não matem as pobrezinhas ela enriquece o seu solo.